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Os Ventos da Democracia.

Atualizado: 14 de set. de 2022

A história relata que foram os gregos que “criaram” a democracia. E o quanto esse mecanismo sócio-político é de extrema valia e indispensável necessidade ao seres humanos de modo geral. Reparemos. Todas as vezes que a democracia faltou, a estupidez prevaleceu. Ao longo dos séculos, ao longo dos milênios, ao longo do tic-tac do relógio – aquilo que os gregos chamam de kronos – temos registros irrefutáveis de muita injustiça praticada, barbáries e até extermínios em massa. Indiscutivelmente o maior predador do homem é ele mesmo. Mas o que será o oposto de democracia? Vejamos. Todas as vezes em que nas sociedades as liberdades de expressão foram sufocadas, ou os nossos direitos foram tolhidos, ou as leis vigentes foram flagrantemente desrespeitadas e a brutalidade imperou, ali estava escancarada a ausência da democracia e a presença do mais forte agindo contra o mais fraco, e notemos algo importante, o “mais forte” aqui não significa o mais racional ou o mais lúcido, certamente que não, talvez sim o mais intolerante e agindo e defendendo interesses sempre voltados para os pequenos grupos que não estão preocupados em saber quem está por baixo. Eles, os "poderosos", preocupam-se na manutenção do poder. A qualquer custo. Avancemos no raciocínio. Se no ambiente escolar, familiar, empresarial ou político a voz do mais fraco for sempre calada e a força do mais forte aventada, teremos então o medo sobrepondo-se à razão. E isso nunca foi bom. Sempre trouxe sequelas individuais e coletivas. E na política a evidência disso que aqui estamos tratando é ainda mais clarificada. Todos os ditadores ao longo da história tiveram linha e sobre linha muito semelhantes. Jamais ouvem a voz do povo, apesar de ser o próprio povo que os alimenta, literal e subjetivamente. Não são aplicadores da justiça “justa”. São intencionalmente injustos. Praticantes da impiedade. Mentirosos. Acusadores daquilo que eles próprios fazem cotidianamente. Agentes obscuros na calada das noites. Desonestos. Arrogantes. Presunçosos. E poderíamos ficar aqui até amanhã falando sobre o que e do que são capazes tais acéfalos. Mas há um aspecto que chama muito a atenção. Quase que uma regra. Eles não tem relação pessoal com Deus. Não praticam a fé. Desconhecem a regra espiritual do amor e da caridade. Vendem a própria mãe. Traem aliados. Execram a verdade. Aos quatro ventos jogam a democracia na lata do lixo. E por falar em vento, naveguemos agora pelos mares da vida. Aos que se enquadram no restrito e nocivo grupo dos opressores, fica aqui um lembrete. Nada escapa aos olhos do Criador. Deus é onipresente. E os ventos hoje favoráveis aos pavões do poder quase que absoluto e desregrados de amor ao próximo, saibam, amanhã os mesmos ventos os levarão juntos com seus navios mercantes, e aqui os entendedores, entenderão, para um mar de mármore ardente. Condenação ou absolvição eterna todos passaremos por isso. E ali não haverá poder de espécie alguma. A não ser o do Senhor dos Senhores. Portanto, desde como tratamos aos nossos entes queridos, até o mais desconhecido dos desconhecidos, joguemos e naveguemos dentro das regras que nos são apresentadas. Fora isso e por último, existem leis e leis, uma delas, não humana, é a do retorno. Aquilo que fazemos desencadeia, cedo ou tarde, uma espécie de efeito boomerang. Uma hora vai voltar. Viva a verdadeira democracia jogada dentro das quatro linhas. O que passar disso não será legal. Por Fábio Brito.

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