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O ressurgimento do Movimento Nacionalista no Brasil

O nacionalismo no Brasil, como um movimento organizado, sabemos que só foi possível após a revolução de 30 com Getúlio Vargas. Porém, este sentimento surge muito antes, no período da Guerra Luso-Holandesa (1595 – 1663).


Foi nesse momento que o povo brasileiro, os brancos, negros, mulatos e índios, se uniram para lutar contra a invasão de um país estrangeiro, onde podemos destacar duas batalhas muito importantes: A Batalha do Monte das Tabocas na cidade de Vitória de Santo Antão (PE), e a Batalha dos Guararapes, na cidade de Jaboatão dos Guararapes (PE). Podemos afirmar que o nacionalismo brasileiro nasce nesse momento, embora, na época, ainda fôssemos uma Colônia de Portugal. Estes acontecimentos foram importantes, inclusive para a nossa Independência, em 1822.


Um século após a nossa independência, em 1922, acontecia A Semana de Arte Moderna. Um evento importante para o país, e que dele surgiram vários grupos de intelectuais e escritores, um deles foi Plínio Salgado, que se tornaria chefe da Ação Integralista Brasileira, um partido e movimento nacionalista durante os anos 30. Em 1930, ocorreu a Revolução Brasileira, liderada por Getúlio Vargas.


Após a Revolução de 30, que foi inicialmente apoiada por Plínio Salgado e a AIB (Ação Integralista Brasileira), o primeiro governo de Getúlio Vargas trouxe mudanças profundas para o país. De 1930 até 1934, ele criou alguns ministérios, como o da Educação e Saúde, o do Trabalho, Indústria e Comércio. O novo governo começava a investir na industrialização e no cuidado do operariado que começava a formar-se quando as primeiras indústrias de base foram instaladas. Vargas também concedeu direitos aos trabalhadores urbanos da indústria, como descanso remunerado, férias e outros benefícios.


Em 10 de novembro de 1937, através de um golpe de estado, Vargas instituiu o Estado Novo em um pronunciamento em rede de rádio, no qual lançou um Manifesto à nação. Após esse acontecimento, Plínio Salgado e a AIB deixariam de apoiar o governo. Aqui ocorreu uma divisão no movimento nacionalista, com a AIB sendo banida pelo Governo Vargas.

Getúlio fez um governo nacionalista, modernizou e industrializou o país, criou a CLT e começou a montar, de fato, um estado de bem-estar social no Brasil. Também participou da Segunda Guerra Mundial, enviando a FEB (Força Expedicionária Brasileira) para lutar na Itália. Após a queda de Getúlio em 1945, tivemos outro presidente de caráter também nacionalista, porém moderado, o mato-grossense Eurico Gaspar Dutra.


Em 1950, Getúlio voltaria ao poder através do voto popular, vencendo aquela eleição com 3.849.040 votos (48,73%). Na sua volta ao poder, Getúlio propôs a criação daEletrobras e criou a Petrobras, empresas de extrema importância para nosso desenvolvimento naquele momento e até os dias de hoje. Após a morte de Getúlio, também tivemos outros governos de orientação nacionalista, como o governo de Juscelino Kubitschek, o de João Goulart e, após o Golpe Militar de 1964, tivemos mais 2 presidentes que compartilhavam essa mesma semelhança: Emílio Garrastazu Médici e Ernesto Geisel.


Após a redemocratização, tivemos algumas figuras nacionalistas importantes, como o grande trabalhista e fundador do PDT, Leonel Brizola. Também surgiram outros, como Paulo Maluf, um político importante durante e após o Regime Militar, também tivemos nomes importantes como o ex-presidente eleito Tancredo Neves e o ex-presidente Itamar Franco. Na eleição de 1989, surgia Lula, um candidato sindicalista, com tendência levemente socialista, e também surgiria no cenário político nacional, um nome bastante conhecido entre o público nacionalista, Enéas Carneiro.


Citei várias lideranças nacionalistas da história moderna do nosso país, mas, esse movimento foi perdendo força conforme o tempo passava. Embora ainda existissem partidos de inspiração nacionalista e trabalhista, como o PDT, não existia mais um movimento organizado nesse sentido até 2015, quando a NR (Nova Resistência) foi fundada, revivendo os ideais nacionalistas e trabalhistas.


A Nova Resistência é uma organização política nacional-revolucionária, patriótica e popular que se inspira na Quarta Teoria Política e no Pensamento Nacionalista brasileiro. O movimento defende uma resistência ativa ao imperialismo atlantista, ao lobby sionista nas mídias e nos governos e à agenda neoliberal e globalista no Brasil.

Acredito que podemos afirmar, sem sombra de dúvidas, que o nascimento desse movimento político pode ser considerado um ressurgimento do Nacionalismo real como força política no Brasil de hoje, e também para o futuro.

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