top of page

- O que o Bolsonaro deve fazer e por que o eleitor no Brasil é um eleitor identitário? -


Para conhecimento: Esse artigo possui palavras de antes do Acordo Ortográfico de 1931 no Brasil e 1911 em Portugal, que retirou o "ph, rh, th, e y" para "F, r, t, e i", também eliminou letras duplicadas, como: "cc, dd, ff, gg, ll, mm, nn, tt"m como em "Commercio" que foi para Comércio.


Pelo Philósopho Michael Wagner Sigurdrsson



I. No seguinte artigo de Maria Lucia Fattorelli e Rodrigo Ávila intitulado de »GASTO COM DÍVIDA PÚBLICA SEM CONTRAPARTIDA QUASE DOBROU DE 2019 A 2021« os autores falam que R$ 1,96 trilhões de reais foram gastos com a amortização dos títulos da dívida o que é denominado a dívida pública do país, que é o que o país contrai com os dealers, ou seja, o negociadores e financiadores «incluindo banqueiros» do Estado brasileiro «assim como existem muitos bancos privados que fazem transações com muitos outros Estados mundo a fora com o propósito de financiamento». Houve um aumento em 42%, segundo êstes autores, do pagamento entre 2020 e 2021, o que pode ser dicto em números como R$ 708 bilhões a partir de R$ 6,935 trilhões para 7,643 trilhões.[1]




II. O primeiro empréstimo realizado no Brasil foi outorgado pela coroa do Império Brasileiro, no século XIX em 1824. Aqui está um trecho do livro de Gustavo Barroso, »Brasil – Colônia de Banqueiros«:


“O contrato da primeira foi passado a 20 de agosto de 1824, entre o marechal de campo Felisberto Caldeira Brant, mais tarde marquês de Barbacena, e o conselheiro Manuel Rodrigues Gameiro Pessoa, mais tarde visconde de Itabaiana, e as casas bancárias Baseth Farquhar Chrawford & C.ª, Fletcher, Alexander & C.ª Thomas Wilson & C.ª. O da segunda foi realizado pelos mesmos com o banqueiro Nathan Mayer Rotschild. A autorização para o contrato de empréstimo foi dada pelo decreto de 5 de janeiro de 1824, sendo ministro da Fazenda Mariano José Pereira da Fonseca, mais tarde visconde e marquês de Maricá”[2][3]


III. O primeiro empréstimo, na realidade, foi realizado como uma permissão ao Brasil tornar-se independente de Portugal, ou seja, deixamos de ser colônia Portuguesa para tornarmos colônia de banqueiros.


IV. E em verdade, apesar do tamanho da importância para os cofres Estatais, a audição da dívida brasileira, que é um processo possível previsto na constituição brasileira de 1988 só foi realizada uma única vez através do Decreto nº 22.089 em 16 novembro de 1932, por Getúlio Vargas e o seu governo.[4]


V. Como dicto anteriormente a dívida actualmente é imensa e passa dos 7 trilhões, então se cerca de 75% pudesse ser licitamente cancelada de acordo com o código jurisprudente internacional e brasileiro, cerca de mais de 5,25 trilhões poderiam ser reutilizados para quaisquer fins de área de investimento público, seja na saúde, educação, infraestructura, segurança, as forças armadas, as indústrias, sejam élas públicas ou privadas, por exemplo, com amplo crédito accessível aos líderes do governo, renegociação de taxas e onerações à população trabalhadora e desde pequenos, médios a grandes investidores e productores, às empresas públicas ou Estatais também.


VI. Aliás, ésta éra uma das pautas do PT antes de Lula eleger-se a primeira vez e em sua campanha em 2002[5], na realidade, segundo Maria Lucia Fattorelli, tractava-se da pauta 51, que no vídeo a ex-auditora faz alusão a uma boa cachaça do ano 1951, que deve ser algum typo de propaganda de bebida alcohólica, imagino. O que éla não diz, no entanto, é o que alguns afirmam ser »O Acordo de Washington« o qual Lula teria concordado com uma série de figuras do Deep-State da alta-finança internacional e uma série de políticos marionetes dêles «como a maioria dos políticos são». Portanto, Temer e Bolsonaro também não fizeram, para evitarem não serem ameaçados e destruídos, como Getúlio entre outros foram, quando êstes quiseram defender os interesses da nação em primeiro lugar e não a tornar escrava e o seu povo de juros, dívidas e esquemas de corrupção.


VII. Independentemente de que líder do executivo fizer ísso, se vierem a fazê-lo, por que calhas d’água o eleitor brasileiro é identitário, no quesito de que vota em quem se identifica? Ora, em verdade, o ser humano é um animal tribal. David Hume dizia que as melhores conversas se dão entre amigos que concordam entre si. E quando e em quê pessoas concordam? Quando concordam em termos philosóphicos, religiosos ou de espiritualidade, em termos político-ideológicos, ou de em nada crerem, ou pelo por quem se atraem ou que escutam e seguem «authoridades, autores», ou quando têm afinidade para algo ou sentimentos em comum, pode ser acerca de arte, música, ou se parecerem phenotypicamente «ou seja, possuírem a mesma expressividade genética, como tom ou cor de pele, textura e cor dos cabelos, altura, estructura óssea, entenda-se aqui: raça», quando se tractam de pessoas bonitas em detrimento das feias, pessoas de classes econômicas semelhantes, &c.


VIII. Fica a pergunta a calhar, o Bolsonaro faria uma audição de dívida pública se for eleito? Eu diria que ísso seria altamente improvável, assim como também o é Lula, visto que êle é o queridinho de banqueiros que o financiam torto a valer. O que não queira dizer que êste se tracte de um dos problemas mais fundamentais, profundos e devéras mais importantes de qualquer pauta macroeconómica. Devemos reconhecer, ao contrario de Maria Lucia Fattorelli e Rodrigo Ávila, que Bolsonaro ‘não’ deixou amiúdes, e ao alento e miséria a população e de facto fizeram e muito para desonerar, tirar várias taxas e impostos desnecessários que sim só inflacionavam o preço de muitos productos «e empobreciam todo mundo», sem contar com a pressão e renegociações dos preços de combustíveis[6]. Além do facto de que, mesmo sendo uma proporção pequena do PIB, boa parte dísso foi destinado à reforma agrária «que não é simplesmente entregar títulos de propriedade» que sim beneficiou o país, incluindo o pequeno e médio productor agropecuário «foram mais de 370.000 propriedades entregues (segundo reportes da Jovem Pan no programa Pingos nos i's de 7 de Outubro de 2022 passa já de 400,000 propriedades)»[7] e investimentos na área, à infraestructura «obras imensas», incluindo programas de moradia e auxílio aos mais pobres «nunca antes houve tanta da dicta distribuição de renda», os quais foram os mais afectados pelas medidas dracônicas de muitos governadores, prefeitos, e ministros do STF «alguns dos quais que se foram eleitos em eleições passadas, foram em massa rejeitados agora, e com razão».


IX. Então, meus caros leitores, devemos cobrar dos próximos líderes do executivo que realizem a auditoria da dívida, mas não elevemos nóssos ânimos ao ponto de supormos de que ísto seja provável de acontecer, quaisquer que sejam os resultados da eleição; creio que Bolsonaro, por mais que não tenha vencido o primeiro turno, tem excelentíssima chance de se eleger, tendo em vista as coligações que conseguiu negociar logo agora nos primeiros dias de campanha para a recta final do segundo turno. Mas um pouco de sobriedade é sempre importante ter e não supormos que tudo está garantido.


 

Referências

Kommentare


Die Kommentarfunktion wurde abgeschaltet.
bottom of page