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Caminhos para o Brasil em uma era de quarta revolução industrial.

O Brasil passa talvez pela pior crise economica desde 1930, a década passada de 2010 já chamada por muitos estudiosos de década perdida as discussões flutuam entre questões políticas e macroeconomicas rasas sobre as maneiras sobre como tirar o país desta situação, entre muitas coisas que acontecem no mundo uma eu tenho visto não apenas pouco caso como omissão de setores acadêmicos, partidários e a grande mídia que é a quarta revolução industrial ( que já está aí ) e qual não apenas reserva ao Brasil como pode ser a nossa redenção sem ignorar claro outros elementos primordiais que já foram estabelecidos nas ultimas 8 décadas desde modernização agricola até industrialização.


Este artigo visa buscar iniciar uma investigação aberta e livre de forma pratica ao leitor abordando questões não resolvidas que envolvem relações estratégicas entre estado e setor privado passando por pesquisas ( fontes abaixo do texto) reforçando a visão do autor, mas de forma alguma estabelecendo uma consideração definitiva e sim abrindo espaço pra todos setores estratégicos, civis, leigos preocupados com as questões que dizem sobre desenvolvimento e bem estar de nossos patrícios no futuro que nos reserva. Quando abordamos a quarta revolução industrial assim como qualquer tema primeiro precisamos compreender os elementos que fazem parte desta miscêlanea que transformou radicalmente o mundo e mesmo interações humanas do fim dos anos 90 pra cá, avanço da sofisticação das telecomunições, advento da internet seguido da inclusão digital, trocas de informações a todo momento, empresas e estados aproveitando destes mecanismos administrativos, pessoas visando aprimorar seus contatos, trabalho ( depois da Covid Home Office embora muito popular em nações mais modernas viu um boom por aqui), Cirugiões há centenas e até milhares de km fazendo procediemntos executados por robôs, todo um leque de produção desde carros, aviões, manufatura no geral sendo processado por máquinas, interações com pessoas do outro lado do mundo sem sequer a ncessidade de ligação, viagem ou conhecimento da mesma língua , florecimento de culturas e atividades em grupos completamente virtuais gerando algo inédito na humanidade que alguns chamam de metaverso outros menos pessimistas preferem exaltar o que hoje podemos chamar de ápice da invenção humana que permite custos de produção e processos administrativos maiores sob custos menores, que comparado as três primeiras revoluções era impensável.

Os apetrechos que permitem tudo isso atendem por vários nomes Big Data , Computação em nuvem ,Manufatura aditiva

Inteligência Artificial (IA): automação e aprendizado de máquinas;

Internet das Coisas (IoT): mais especificamente, Internet das Coisas Industrial (IIoT), promovendo a interconexão entre máquinas e dispositivos conectados à rede;

Sistemas Ciber Físicos: criação de cópias e de gêmeos digitais de equipamentos e processos;

Biologia Sintética:combinação de química, biologia, ciência da computação e engenharia e por aí vai a lista é infinita.



Primeiro de tudo temos que compreender que para chegar no estágio final desses apetrechos a necessidade de um capital humano colossal desde adolescentes na escola tendo interação com conhecimento teorico e prático ( neste ultimo caso é necessário sempre lembrar da necessidade das escolas técnico profissionalizantes e mesmo uma modernização na grade de ensino como adição de programação no curriculo ), Acadêmias com polos técnologicos de pesquisa (parceiras Join Venture são muito bem vindas), o Brasil inclusive tem alguns lugares como Porto Digital em Recife também chamado de Vale do Silício Brasileiro assim como outros lugares que se conseguiu criar esse eixo de cooperação entre empresas e universidades criando centros de pesquisa visando a melhor formação academica e profissional assim como startups que toquem pra frente o ramo técnico e adminitrativo (embora seja infelizmente muito pouco pro tamanho do Brasil(, a receita parece simples ( em partes pode até ser) mas como uma boa colheita requer paciência e insistência como podemos ver no caso de países que até a década de 1980 tinham Pib e Renda infinitamente inferiores ao Brasil como a China e os chamados Tigres Asiáticos ( Coréia do Sul , Taiwan, Singapura ) e hoje lideram o processo junto de outras potências.

Segunda questão é a econômia mesclada com uns recortes históricos, desde 1500 passando Independência e as cinco Republicas o papel no estado se mostrou fundamental no processo de organização socio-economica e primordial na modernização dos meios de produção desde a época do açucar passando pelo café ( ambos o Brasil foi líder

) , siderurgia ( maior complexo da América Latina ) , setor petrolifero ( Petrobrás até pouco tempo figurava em 4 entre maiores empresas do mundo ) , energia ( Itaiupu Binacional maior empresa de energia do mundo ) e no geral e complexo aeroespacial ( Embraer terceira maior companhia aerea do mundo) , engenharia agrícola ( Embrapa líder no setor no mundo ) entre muitas outras areas que eu posso citar infinitamente mas que mostra atráves de cada uma dessas empresas a importância do papel do estado brasileiro nesse processo que é taxado de ineficiente e inchado pelos monetaristas mainstream na mídia e em muitas academias , ora se pegarmos pra analisar países que lideram o processo como Taiwan , Coréia , China ou até mesmo os EUA veremos que TODOS, o estado é o principal vetor seja no investimento com subsidios bilionários pra fazer suas campeãs nacionais competitivas ou mesmo fornecendo o capital humano atráves das escolas técnicas e universidades jogando por água abaixo o discurso dominante em uma crença religiosa niilista em um investimento externo em titulo podre de dividas publicas resolverá todos problemas do país, ouvimos isso tem quase 35 anos e nesse período o que colhemos foram quedas recordes em termos de industria de transformação estagnando nossa renda per capita abaixo do crescimento do mundo e jogando pra escanteio o setor que tem o maior potêncial de proporcionar pra pessoas humildes uma ascenção social e educacional que é a industria de transformação. Terceiro e ultimo ponto é compreender o papel do Brasil e outros países na divisão internacional do trabalho, indutria e DIT são complementares pra entender o mundo de 1800 pra cá, apesar se tratar de ex colônia que até meados da década de 30 a macroeconomia se baseava em insumos agrícolas, o crescimento com advento da industrilização com Vargas, Jucelino e os Militares fez com que chegassemos muito próximos do topo da DIT com uma complexidade industrial respeitável que variava desde consoles de vídeo games, carros elétricos, tanques , misseis, caminhões, automovéis e até cinema sendo Brasil até meados dos anos 80 um dos poucos que mais de 10% dos filmes vistos por brasileiros eram nacionais em contraste com resto do mundo que eram americanos ou franceses , um complexo energetico 100% nacional e sólido com refinarias, hidrelétricas, termoeletricas, usinas nucleares Angra I e II e até proeminência na pesquisa de combustíveis renovavéis , a história joga a favor do Brasil um país tão jovem e com tantos problemas que nos envolvemos ( maioria internos guerras civis e tensões políticas) e mesmo assim conseguimos em poucas décadas encostar neles, falta o que diria Nelson Rodrigues expurgar um pouco da maldita sindrome de vira-lata somado ao combates de ideias nocivas como monetarismo que levaram nosso país a estagnação de 3 décadas praticamente.


Conclusão é que com Estado indutor ( que nos levou a proeficiencia em diversos setores ) no setor economico fornecendo principalmente subsidios ( BNDES e demais Bancos Nacionais) e capital humano atráves de institutos técnicos e centros de pesquisa com parcerias privadas amparado obviamente com uma reforma na grade curricular que fortaleça a capacidade dos jovens nesse setor ( aí quem se interessa pela área educacional eu faço um convite e deixo em aberto um leque sobre métodos que poderiam ser abordados) com um comando central que pode ser um ministério da economia ou industriais definindo metodologicamente etapas de forma coesa o Brasil como um plano de metas estaria entrando nos trilhos na quarta revolução industrial se preparando pra conceber não apenas uma perspectiva de avanços sociais pra milhões de brasileiros como potencializar setores como militar e fazer seu papel histórico de superpotência sul americana e do cone sul e maior vetor de integração civilização latina em palavras de Darcy Ribeiro a 'Quarta Roma ou Roma Tropical" Fontes: https://www.portodigital.org/noticias/conheca-o-porto-digital-o-maior-parque-tecnologico-urbano-e-aberto-do-brasil https://www.paulogala.com.br/como-o-estado-criou-a-tsmc-maior-fabricante-de-semicondutores-do-mundo/ https://www.paulogala.com.br/o-antigo-brasil-errado-estava-certo-o-atual-certo-esta-errado/ https://certi.org.br/blog/industria-4-0-no-brasil/

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