Agronegócio brasileiro: histórico recente, evolução e desafios atuais.
- Petter Zanotti
- 10 de abr.
- 11 min de leitura
Petter Zanotti [1]
O agronegócio brasileiro é visto hoje como um dos mais competitivos do mundo, mas ainda enfrenta muitos desafios que limitam seu potencial.
Para entender as limitações atuais e como superá-las é importante conhecermos sua história.
No início da década de 70 o Brasil vivia um ciclo de acelerado crescimento econômico, mas diferente dos dias atuais não tínhamos autossuficiência na produção de alimentos o que nos tornava um grande importador de gêneros alimentícios de toda espécie.
Estudos sobre a agricultura do Brasil, publicados nessa época, já mostravam que faltava conhecimento sobre os solos tropicais e sobre como utilizá-los de forma eficiente: a ciência agrária nunca havia se debruçado sobre a agricultura tropical e o conhecimento girava em torno dos solos no clima temperado do hemisfério norte.
Havia escassez de alimentos e isso era matéria de jornais da época, como: ‘O Estado de S. Paulo’, que numa reportagem em 24/04/1968 destacou o tema: ‘O Brasil terá de multiplicar por dez a sua atual produção de alimentos, ou será forçado a parar o surto de industrialização por falta de divisas para pagar o crescente volume de importação de alimentos’.
A partir desta necessidade identificada o então Presidente Médici criou a Embrapa, em 1973, com o objetivo de desenvolver a base tecnológica de um modelo de agricultura e pecuária genuinamente tropicais.
Mas foi na gestão Geisel, a partir de 1974, sob o comando de Alysson Paolinelli no MAPA[2], que a instituição ganhou força e se modernizou, implantando um amplo programa de bolsas de estudos para mais de 3 (três) mil estudantes brasileiros nos mais diversos centros de pesquisa em agricultura pelo mundo, iniciando também a criação de unidades regionais.
Desta forma, foram lançadas as pesquisas que deram origem ao primeiro sistema de produção agrícola tropical do mundo, desenvolvendo cultivares de soja adaptadas ao clima tropical, práticas conservacionistas como o plantio direto e a fixação biológica de nitrogênio na soja, correção de solos ácidos viabilizando o uso do cerrado brasileiro para agricultura, dentre tantas outras inovações que tornaram o Brasil um dos maiores players[3] do mercado agrícola mundial.

O resultado dessa ação estratégica, aliada ao empreendedorismo do produtor brasileiro que encarou o desafio de desbravar as novas fronteiras agrícolas, pode ser resumido no gráfico ao lado, que mostra o crescimento da área de produção de grãos e do volume produzido ao longo das últimas décadas, indicando um aumento consistente da produtividade, fruto de muito investimento em pesquisa e uso de tecnologia.
Segundo um estudo do Ipea[4], de 1975 a 2020 a produção brasileira de grãos teve um aumento de cerca de 400%. No entanto, conforme revela esse estudo, o Brasil só começou a liderar a produtividade mundial a partir dos anos 2000, quando passou a crescer acima da taxa dos principais produtores mundiais, como Estados Unidos, China, Argentina, Nova Zelândia, Austrália, Canadá e Chile. Entre 2000 e 2019, enquanto a produtividade brasileira cresceu cerca de 3,2% ao ano, o mesmo indicador mundial ficou em torno de 1,7%.
Mesmo com números tão positivos o agronegócio brasileiro ainda enfrenta desafios que impedem seu pleno desenvolvimento, destacando:
Riscos Ambientais
As intempéries climáticas afetam diretamente a produtividade e um sistema securitário eficiente é fundamental para conferir maior sustentabilidade financeira e desta forma possibilitar a continuidade da atividade rural.
Nesse sentido, a participação governamental é imprescindível na subvenção do seguro rural, pois possibilita um acesso mais amplo de produtores, mitigando dessa forma os impactos negativos de uma eventual quebra de safra que tem efeitos diretos na inflação dos alimentos e na oferta futura através de novos investimentos.
O Plano Safra[5] anualmente assegura um percentual de recursos públicos para essa subvenção, todavia esse montante tem se mostrado insuficiente para a quantidade de sinistros que tem ocorrido devido ao processo de mudanças climáticas apresentados na atualidade. No início desse ano, o executivo vetou o dispositivo da LDO[6] de 2025 que protegia o PSR (Prêmio do Seguro Rural), projeto aprovado pelo Congresso que assegurava a subvenção entre as despesas obrigatórias, blindadas de contingenciamentos ou bloqueios.
Atualmente, a rubrica é discricionária, sendo passível de remanejamentos pelo Executivo: a verba inicialmente prevista de R$1,06 bilhão foi cortada para R$964,5 milhões, enquanto o setor pedia R$4 bilhões.
Outra estratégia fundamental para mitigação dos riscos inerentes às mudanças climáticas é o incentivo à adoção de técnicas de produção regenerativas como o plantio direto e o manejo biológico de pragas e doenças: o programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono) precisa ser incrementado de modo a abranger mais produtores interessados no investimento nessas tecnologias, além de promover taxas de financiamento mais atrativas que catalisem a adoção dessas técnicas.
Também ligado à questão ambiental existem as barreiras comerciais levantadas por países que adquirem nossos produtos: recentemente a UE (União Europeia) promulgou uma Lei que impede a aquisição de produtos oriundos de áreas desmatadas após 31/12/2020, legal ou ilegalmente, o que se configura numa interferência direta em nossa soberania, a partir do momento que desconsidera o requisito legal previsto em nosso código florestal que assegura o uso da terra conforme o bioma, variando de 20 a 80%. Ainda sobre o mesmo tema, é importante ressaltar que a mesma UE dispensou recentemente seus agricultores de reservar 4% de área para pousio[7], enquanto no Brasil preservamos em média 25% das áreas rurais particulares com vegetação nativa, sendo que o país como um todo reserva cerca de 2/3 do seu território para preservação ambiental, enquanto na UE a média geral não chega a 40%.
Desta forma, se faz necessário uma reciprocidade nas normas ambientais com a UE de modo a tornar o ambiente competitivo mais equilibrado, sendo imperativo que esse tema seja tratado no recente acordo em discussão com o Mercosul[8].
Infraestrutura logística e de armazenagem deficientes
Segundo a Abimaq o déficit de estocagem cresceu de 59 milhões de toneladas em 2017 para 119 milhões em 2023, um aumento de mais de 100%, o que compromete tanto a qualidade dos grãos, devido a estocagem de forma inadequada, quanto a comercialização deles, pois grande parte da produção acaba sendo vendida nos momentos de baixa, nos picos de colheita, quando há maior oferta de produto.
É fundamental que linhas de financiamento com juros adequados estejam sempre disponíveis de modo a possibilitar o investimento contínuo em infraestrutura de armazenagem: a Abimaq[9]estima que sejam necessários cerca de R$15 bilhões de investimento anualmente, de forma a eliminar o déficit de armazenagem existente.
Esse déficit de armazenagem ainda gera outro efeito colateral importante; durante a colheita ocorre um excesso de demanda por transporte que invariavelmente inflaciona o valor do frete praticado, corroendo a margem do produtor e diminuindo nossa competitividade.
Segundo a FreteBras[10], o preço dos fretes agrícolas subiu 1% em janeiro de 2025 em comparação com janeiro de 2024. Além disso, a expectativa de uma safra recorde de soja neste ano sugere um aumento de até 12% nos fretes rodoviários, segundo o site frete.com. E o gargalo logístico citado está diretamente ligado ao modal de transporte altamente concentrado no transporte rodoviário, mais caro e menos eficiente, em comparação com os modais ferroviário e hidroviário. Segundo a UFRJ[11], o modal rodoviário concentra até 75% de todo transporte de cargas e passageiros no país.
Nesse sentido o investimento em modais mais eficientes, como o ferroviário, se mostra fundamental para a melhoria de nossa competitividade, a exemplo da Ferrogrão, ferrovia que interligará a região produtora de grãos e fibras no Centro Oeste ao porto de Miritituba, no Pará, percorrendo um trecho de 933km e com capacidade de transporte estimada em 42 milhões de toneladas/ano.
A rota bioceânica também se mostra fundamental, pois irá conectar o porto de Santos e a região Centro-Oeste aos portos de Iquique e Antofagasta no Chile, reduzindo os custos logísticos em até 25% e o tempo de deslocamento em até 12 dias, possibilitando assim nosso acesso ao oceano Pacífico.
O modal hidroviário brasileiro, apesar do seu enorme potencial, ainda é pouco aproveitado. Segundo a CNT (Confederação Nacional do Transporte), dos 63000km de rede fluvial no país, apenas 19000km são usados, o que corresponde a cerca de 30% do potencial, respondendo hoje por apenas 14% da logística nacional.
Nesse sentido, faz-se necessário investimentos em infraestrutura portuária, dragagem, sinalização e interligação entre os diferentes modais.
Falta de regularização fundiária e conflitos agrários
A Insegurança jurídica no campo, fruto de invasões de terra por alegados movimentos sociais como o MST (Movimento Sem Terra), bem como por supostos indígenas, geram um clima de tensão e violência no campo por todo país, inibindo investimentos do setor produtivo que prejudicam o desenvolvimento regional.
Segundo dados do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), já foram destinados cerca de 80 milhões de hectares para 1,2 milhão de famílias, sendo que a área destinada para agricultura no país corresponde a 65 milhões de hectares.
Importante ressaltar que segundo dados da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas), em abril de 2024 havia 736 reservas indígenas que correspondiam a quase 14% do território brasileiro.
Entre os maiores desafios para o sucesso da reforma agrária em andamento, estão a titulação das terras distribuídas, o acesso ao crédito e seguro rurais, a assistência técnica agrícola e pecuária, bem como o investimento em tecnologia.
Já foram expedidos mais de 400 mil títulos de terra no Brasil desde o início do programa em 1970, sendo que somente em 2022 foram emitidos mais de 170 mil títulos: em 2024 mais de 40 mil hectares foram destinados à reforma agrária.
Baixa agregação de valor
Em 2023, 77% dos produtos exportados pelo agronegócio brasileiro foram industrializados, segundo o Observatório Nacional da Indústria, correspondendo a mais de 50% do valor das exportações.
A exportação de commodities (grãos, fibras e carnes) precisa ser substituída por produtos processados, através de mais incentivos à industrialização, gerando assim mais empregos e divisas para o país.
Programas de biocombustíveis como etanol, derivado do milho, e biodiesel, que tem como principal matéria-prima a soja, são estratégias importantes nesse sentido, pois permitem o processamento dessas commodities agregando valor a elas. Desse processamento também se extraem muitos subprodutos de alto valor agregado e que são bastante demandados no mercado: desde farelos, farinhas, óleos comestíveis, lubrificantes e cosméticos, proteínas, emulsificantes e até amidos.
Outra iniciativa relativa ao programa de biocombustíveis é o etanol de cana de açúcar de segunda geração (E2G): o aumento da produtividade, em torno de 50%, através da quebra da celulose da palha, permite um valor agregado maior na sua comercialização no exterior: seu preço de venda pode ter um ágio de até 100%.
Deficiência em inovação e tecnologia para Pequenos Produtores
O acesso limitado ao crédito e assistência técnica para pequenos agricultores é um entrave para adoção de tecnologias aplicadas para o aumento da produtividade e sustentabilidade ambiental: agricultura de precisão, IoT[12], sensoriamento remoto, IA[13], drones agrícolas, são tecnologias hoje fundamentais para perpetuidade na atividade e requerem além de recursos para adoção, também uma assistência técnica especializada. Segundo a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), o uso das ferramentas de AP (Agricultura de Precisão) pode conferir um aumento na produtividade de até 30%, através da aplicação mais racional de insumos agrícolas como: corretivos de solo, fertilizantes, defensivos e sementes, gerando uma economia de até 23% no uso desses insumos.
A falta de infraestrutura de telecomunicações também se mostra um importante gargalo na adoção de novas tecnologias digitais: segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a Internet era utilizada em 92,5% dos domicílios (72,5 milhões) do país em 2023, com alta de 1 ponto percentual. frente a 2022. Nas áreas rurais o percentual passou de 78,1% para 81,0%. Cerca de 95% dos produtores rurais já utilizam algum tipo de tecnologia digital no campo, mas a falta de conectividade estável à Internet ainda impede um avanço mais robusto e consistente.
Dependência externa de fertilizantes e defensivos
O Brasil importa 85% dos fertilizantes que usa na agricultura, sendo China e Rússia os principais fornecedores, respondendo por mais de 50% do total importado: em 2024 o país importou mais de 44 milhões de toneladas, o maior volume em 5 anos.
Em relação aos defensivos, a situação não é muito melhor: importamos quase 80% do nosso consumo, segundo estudo da FGV[14].
Por outro lado, o Brasil lidera no mundo a adoção de bioinsumos, representando mais de 11% do mercado mundial.
Com o objetivo de sanar esses gargalos, foram criados 2 (dois) programas para trabalhar nas soluções necessárias para resolver estes problemas: Em 2020 foi criado o Programa Nacional de Bioinsumos. Visando ampliar o uso de bioinsumos com foco em tecnologias sustentáveis e recursos renováveis.
Em 2022, foi criado o Plano Nacional de Fertilizantes (PNF), que tinha como meta reduzir a importação para 50% do consumo nacional até 2050.
No final de 2024 foi aprovada a Lei dos Bioinsumos 15070/24[15] que regulamentou o uso, produção, comercialização e registro destes insumos no Brasil, conferindo autonomia para o produtor rural produzir seu próprio bioinsumo, e com isso reduzir sua dependência de insumos químicos e aumentar a sustentabilidade econômica e ambiental da atividade rural.
Acesso limitado ao crédito subsidiado
O Plano Safra se constitui no principal instrumento de política agrícola do país, onde se delineiam as linhas de financiamento que serão disponibilizadas para todos os produtores rurais.
Lançado em meados de 2024, o plano atual disponibilizou recursos a juros controlados, suportados por subsídios aplicados aos pequenos e médios produtores, e juros livres, aplicáveis a todo nicho do mercado.
Para agricultura familiar foram disponibilizados R$76 bilhões a juros de 4% ao ano, e para agricultura empresarial R$400 bilhões divididos da seguinte forma: para médios produtores R$189 bilhões a juros de 8% ao ano, e R$211 bilhões a juros livres, estabelecidos pelo mercado.
Para subsidiar as taxas de juros o tesouro reservou cerca de R$16 bilhões, sendo 64% desse valor para agricultura familiar (~R$10 bilhões) e 36% para o médio produtor (~R$6 bilhões).
Importante ressaltar que esse volume de subsídios está bem aquém daquele praticado nos principais players do mercado mundial: somando-se o valor do subsídio agrícola e os orçamentos do MAPA e MDA[16], temos um percentual aproximado de 2,5% do VBP[17].
Para comparação, segundo dados da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), a média mundial gira em torno de 15%, enquanto na Noruega corresponde a 59%, Japão 41%, China 13% e EUA 12%.
Ou seja, estamos muito abaixo da média mundial em termos de subsídios agrícolas, o que mostra a eficiência do produtor rural brasileiro.
Ocorre que mesmo com um nível tão baixo de subsídios, o acesso ao crédito rural ainda é difícil e limitado; até fevereiro de 2025 só havia sido disponibilizado pouco mais de 50% do crédito inicialmente previsto, segundo dados do Banco Central, uma queda de quase 20% em relação ao mesmo período do ano passado.
Portanto, o agro brasileiro precisa de políticas de longo prazo que equilibrem produtividade, sustentabilidade e acesso universal. Com melhor logística, inovação e governança ambiental, o Brasil pode se consolidar não apenas como celeiro do mundo, mas como líder em agroindustrialização e bioeconomia.
[1] Formado em Engenharia Mecânica pela Unesp, MBA em Gestão Empresarial pelo INPG, Especialização em Tecnologia da Soja pelo CEI, Integrante da Diretoria da Aprosoja SP, produtor de grãos na região do Vale do Paranapanema e atuou na indústria metalúrgica, aeronáutica e automobilista por dezesseis anos.
[2]Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
[3]Players – termo da língua inglesa que é utilizado para posicionar como “jogador” importante no tabuleiro geopolítico, econômico...
[4]Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.
[5]Programa do governo federal brasileiro que busca financiar a atividade agrícola, sendo anunciado anualmente e tem validade de um ano agrícola.
[6]Lei de Diretrizes Orçamentárias - documento que estabelece as prioridades de gastos do governo para o ano seguinte. Elaborada anualmente, sendo também um elo entre o Plano Plurianual (PPA) e a Lei Orçamentária Anual (LOA).
[7] Técnica agrícola que consiste em deixar a terra descansar por um período, sem plantar nela. É uma prática que visa recuperar a fertilidade do solo e evitar a queda na produtividade.
[8] O Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) é um processo de integração regional formado inicialmente pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai ao qual recentemente incorporaram-se a Venezuela “suspensa” e a Bolívia. Os idiomas oficiais do Mercosul são o espanhol e o português. A versão oficial dos documentos de trabalho será a do idioma do país sede de cada reunião. Desde 2006, através da Decisão CMC N° 35/06, foi incorporado o Guarani como um dos idiomas do bloco. Fonte: https://www.mercosur.int/pt br/quem-somos/em-poucas-palavras/
[9] Entidade que representa os fabricantes de máquinas, equipamentos e componentes industriais. Sua função é defender os interesses do setor, promover o desenvolvimento tecnológico e estimular a competitividade das empresas brasileiras no mercado global. Fonte: https://abimaq.org.br/associeseutm_source=Google&utm_medium=cpa&utm_campaign=associe_pesquisa&utm_content=anuncio1&utm_source=Google&utm_medium=cpa&utm_campaign=associe_pesquisa&utm_content=anuncio1&gad_source=1&gclid=CjwKCAjwtdi_BhACEiwA97y8BFcMU70XijGAYFbG2JA6mpqPk2TMIOT2Kk832QtlInwsrVN_wQjIxoC1JsQAvD_BwE
[10] Uma plataforma que conecta quem tem e quem leva carga e que por meio de um ecossistema completo de soluções voltadas à logística, a sua transportadora pode contratar os melhores caminhoneiros autônomos de forma segura e eficiente.
[11] Universidade Federal do Rio de Janeiro.
[12] Internet of things – Internet das coisas.
[13] Inteligência Artificial.
[14] Fundação Getúlio Vargas.
[15] Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2024/lei-15070-23-dezembro-2024-796798 publicacaooriginal-173902-pl.html
[16] Ministério do Desenvolvimento Agrário
[17] Valor bruto da produção.
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